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O Porto é a segunda maior cidade de Portugal e um dos destinos turísticos europeus mais procurados. Distingue-se, entre muitas outras razões, pelo seu Centro Histórico, considerado Património Cultural da Humanidade pela UNESCO desde 1996 por possuir “notável valor universal pelo seu tecido urbano e pelos seus inúmeros edifícios históricos que testemunham o desenvolvimento ao longo do último milénio de uma cidade europeia virada para o ocidente pelas suas ligações comerciais e culturais”. Como resultado da sua importância no turismo português, conquistou, no ano passado, o prémio de Melhor Destino City Break da Europa nos World Travel Awards, os “Óscares do Turismo Europeu”.
Conhecido como “Cidade Invicta”, apelido que deriva, principalmente, do período das Guerras Liberais (1832-1834), onde demonstrou ser “invicta” perante os assaltos das tropas absolutistas. Sendo histórica, os seus costumes e tradições estão intrinsecamente ligados à história de Portugal. Um bom exemplo desse facto é a sua gastronomia, constituída por pratos bem conhecidos como as “Tripas à moda do Porto” ou a “Francesinha”, que se podem encontrar em vários dos restaurantes da cidade, com o primeiro a remontar, segundo a lenda, à época dos descobrimentos (outras fontes até indicam datas anteriores).
Ao falar do Porto é impossível deixar de fora um dos seus ex-libris naturais, o rio Douro, o segundo mais extenso do país e o terceiro mais extenso da Península Ibérica. Mas não é só a sua extensão que importa. Ao chegar à famosa “Ribeira do Porto” é fácil identificar um tipo de embarcação característico deste rio, o barco rabelo, barco típico do rio Douro que transportava as pipas do famoso Vinho do Porto das vinhas do Alto Douro até ao Porto/Vila Nova de Gaia, onde o vinho era armazenado (Caves do Vinho do Porto) e, subsequentemente, comercializado. É impossível fugir deste ponto turístico, isto é, do Vinho do Porto que, precisamente, leva o nome da cidade no rótulo. Sendo um vinho naturalmente doce, faz os encantos da população nacional e estrangeira, contribuindo não só para as exportações portuguesas como também para o turismo crescente que se vive na região norte de Portugal.
Para além destas atrações, na cidade do Porto podemos encontrar vários monumentos emblemáticos do país, que vão desde a Ponte D. Luiz I e da Torre dos Clérigos até à Estação de São Bento e ao Palácio da Bolsa. Sem esquecer a bela Foz do Douro que, para além das suas praias, é um local onde pode admirar o Farol de Felgueiras, passear pela Pérgola da Foz e pelas ruas da Foz Velha e onde pode encontrar cafés e/ou restaurantes com os mais variados pratos.
Com uma atividade cultural vibrante, também é fácil encontrar na cidade espaços dedicados à cultura, concertos, arte e exposição, como a Livraria Lello, o Parque/Museu de Serralves, Jardins do Palácio de Cristal, Museu Nacional Soares dos Reis e os teatros Rivoli, Teatro Nacional São João e o conhecido Teatro Sá da Bandeira. Em termos de casas de espetáculos, não se pode deixar de fora o que Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitetura do New York Times, classificou como o projeto mais atraente de Rem Koolhaas, a Casa da Música ou o incontornável Coliseu do Porto.
Para terminar, é essencial realçar as zonas da cidade em que o passeio pedestre é obrigatório, zonas da “Baixa” como a Avenida dos Aliados e a Rua de Santa Catarina.
A título de curiosidade, deixamos-lhe abaixo o link para a aplicação Lapentor, caso queira fazer as suas tours online pelo Porto:
https://app.lapentor.com/sphere/se-a-ribeira?scene=60212e6d44eb8f6462297a34